Na próxima quarta-feira, 12, acontecerá o fenômeno Superlua dos Cervos, quando o satélite atingirá seu ponto mais próximo da Terra em 2022 em seu movimento de órbita – o que representará uma distância de 357.263 quilômetros.

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É a segunda vez no ano que ocorré um fenômeno deste tipo, depois da Superlua de Morango do mês passado.

“Superlua é um termo popular para quando a fase de lua cheia acontece no ‘perigeu-syzígia’, ponto em que a Lua fica mais próxima da Terra na sua órbita. Essa superlua de julho tem o diferencial de estar mais próxima do que a do mês passado”, diz Cassio Barbosa, astrofísico do Centro Universitário da FEI.

“Ela aparece no céu um pouco maior do que habitualmente e um pouco mais brilhante. Em locais muito escuros, dá para perceber um aumento de brilho.”

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Uma sugestão em todo o Brasil é fazer a observação logo após a Lua surgir, aproximadamente às 17h45, no horário de Brasília, e tentar um local com horizontes mais amplos.

“Para que você tenha elementos para comparar o tamanho, como uma árvore, um prédio, uma montanha. Envolve um fenômeno de ilusão de ótica”, diz o astrofísico. Nosso cérebro percebe a Lua desta forma quando o satélite é observado nessas condições.

O nome Lua dos Cervos está relacionado à época em que a galhada desses animais volta a crescer e faz parte da tradição da tribo indígena Algonquin, do nordeste do Canadá.

Ela também é chamada no Hemisfério Norte de Lua de Trovão por causa da associação com as pancadas de chuva do verão nessa parte do mundo, afirma Barbosa.

“Superlua” não é um termo oficial da astronomia, que se refere a este fenômeno como “lua cheia perigeana”.

O nome “superlua” foi criado em 1979 pelo astrólogo americano Richard Noole para designar “uma Lua nova ou cheia que ocorre quando a Lua chega ou está perto (pelo menos 90%) de sua maior proximidade da Terra”.

No entanto, o termo se popularizou como uma referência a quando a Lua está cheia nesta posição.

Conforme explica a Nasa, isso ocorre porque o satélite orbita a Terra em uma trajetória elíptica a cada 27,3 dias. Assim, ela se aproxima e se afasta do nosso planeta conforme percorre esse caminho.

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