Nesta terça-feira, 19, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, determinou o retorno à Polícia Civil do inquérito que apura a morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda pelo policial penal federal Jorge Guaranho.
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O inquérito foi concluído na semana passada pela polícia. Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe.
Porém, após pedidos do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e da família de Arruda, o magistrado determinou à polícia o cumprimento de novas diligências.
À Justiça, o promotor responsável pelo caso, Tiago Lisboa, cita a necessidade de buscar imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado trajeto feito pelo policial penal no dia do assassinato.
“Razoável seja diligenciado junto ao comércio, residências e vias públicas em que teria transitado o agressor, quando sai da ASSEMIB [Associação dos Empregados da Itaipu Binacional Brasil] em direção à ARESF [Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu] na data do fatídico evento, dirige-se à sua residência e posteriormente retorna à ARESF, para obtenção, com a urgência que a diligência requer, de câmeras de filmagem que possam ter capturado imagens do mesmo, a fim de traçar, com precisão, o percurso realizado pelo agressor”, pede o promotor.
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Lisboa afirma que, caso haja imagens, o conteúdo deve ser enviado ao Instituto de Criminalística para perícia. Também pediu a realização de depoimentos complementares. O MP cobrou urgência no cumprimento das diligências.
Após a decisão judicial, a Polícia Civil afirmou que “irá cumprir as diligências rapidamente”.
“As perícias já tinham sido requisitadas pela autoridade policial à Polícia Científica, na semana passada; por enquanto, sem previsão de conclusão”, informou a corporação.
Mais tarde, a polícia informou que nesta terça ouviu mais três testemunhas do crime.
Independente dos prazos de conclusão das novas medidas pela polícia, o Ministério Público marcou uma coletiva de imprensa para a tarde desta quarta-feira (20) na qual deve falar sobre a denúncia do caso.
O juiz responsável pelo processo também atendeu pedido do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para compartilhamento de informações colhidas nas investigações.
O compartilhamento busca colaborar com processo administrativo disciplinar aberto pelo Depen sobre Jorge Guaranho.
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