Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continuam a crescer em ritmo elevado nas regiões Norte e Nordeste do país, enquanto no Centro-Sul a tendência é de desaceleração.
A análise foi divulgada nesta quarta-feira, 20, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no boletim InfoGripe, com dados colhidos até 16 de julho.
– Envie esta notícia no seu WhatsApp
– Envie esta notícia no seu Telegram
A pesquisa avalia que o Sul e o Sudeste iniciaram uma onda de crescimento da SRAG em abril, meses antes do Norte e Nordeste, onde o mesmo começou a ocorrer no final de maio e início de junho.
Mesmo assim, os pesquisadores apontam que Paraná e Rio Grande do Sul ainda apresentam cenário instável, com retomada de alta em crianças.
________________________________________
RELACIONADAS
+ Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave voltam a crescer
+ Fiocruz alerta para aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças
________________________________________
O quadro é de alta da incidência da SRAG, nas últimas seis semanas, em 18 das 27 unidades federativas: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins
O principal vírus causador dos casos de SRAG nas últimas quatro semanas foi o SARS-CoV-2, dominando amplamente o cenário entre os adultos e superando o vírus sincicial respiratório (VSR) entre as crianças.
Apenas no Rio Grande do Sul o vírus Influenza A mantém presença relevante em diversas faixas etárias.
________________________________________
ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS