Nesta segunda-feira, 1º, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o Brasil receberá o antiviral tecovirimat para “reforçar o enfrentamento ao surto” de varíola dos macacos no Brasil.

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O Ministério tem usado o termo “surto” para descrever a situação da doença no país desde a semana passada.

O surto é o primeiro estágio de uma escala de evolução do contágio, que pode se transformar em epidemia, endemia e pandemia, como foi no caso da Covid-19.

Em publicação nas redes sociais, Queiroga informou que o medicamento será enviado por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

“Serão contemplados casos mais graves em um primeiro momento”, escreveu o ministro.

O tecovirimat tem sido disponibilizado como opção de “uso compassivo” nos Estados Unidos.

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Entretanto, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país afirma que ainda não há dados humanos que demonstrem a eficácia do antiviral para o tratamento da varíola dos macacos.

“É essencial a realização de estudos randomizados e controlados para avaliar a segurança e eficácia do TPOXX em humanos com infecções por varíola dos macacos.”==”, informa o CDC.

Em coletiva na última sexta-feira, 29, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que a primeira remessa de vacinas contra varíola dos macacos adquiridas pelo Brasil deve ser entregue em setembro.

Ao todo, 50 mil vacinas contra varíola dos macacos (monkeypox) foram encomendadas pelo Ministério da Saúde. As primeiras 20 mil doses devem chegar em setembro, e outras 30 mil doses serão entregues em outubro.

Até este domingo, 31, o Brasil registrava 1.342 casos de varíola dos macacos, de acordo com o Ministério da Saúde.

A pasta confirmou a primeira morte pela doença no país na última sexta. A vítima era um homem, de 41 anos, internado em Belo Horizonte (MG).

Segundo o Ministério, o paciente apresentava baixa imunidade e comorbidades, incluindo um quadro de linfoma, câncer no sistema linfático, que levaram ao agravamento clínico.

A causa da morte foi apontada como choque séptico, agravada pela infecção pelo vírus Monkeypox.

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