A Polícia Civil de Santa Catarina está apurando várias denúncias a respeito do tratamento dado às crianças que frequentavam a creche Bem Me Quer Desenvolvimento e Movimento, em Florianópolis.

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Mediante as acusações, duas pessoas da creche foram indiciadas por maus-tratos, lesão corporal, torturas física e psicológica, exposição a constrangimento e injúria.  

De acordo com a polícia, além de duas pessoas que foram formalmente indiciadas, foram ouvidas 35 pessoas, entre responsáveis legais pelas 22 crianças, professoras e outras testemunhas. 

A Polícia Civil não quis divulgar o nome das pessoas que foram indiciadas, alegando impossibilidade por causa da “legislação vigente”.

A investigação concluiu que as crianças, entre 1 e 6 anos de idade, teriam sido vítimas de crimes de maus-tratos, exposição a constrangimento, lesão corporal, injúria e torturas física e psicológica.

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Em nota ao UOL, o advogado da creche, Christian Wundervald Koerich, afirmou que o processo tramita em segredo de justiça.

Relembre o caso

A investigação teve início após diversas denúncias feitas pelas crianças, seus pais e até mesmo ex-funcionários, de agressões físicas contra crianças com deficiência, remédios de alunos jogados fora e controle rigoroso da quantidade dos alimentos servidos.

Vídeos gravados por uma ex-funcionária da creche, mostram a diretora abafando o choro de uma bebê com um cobertor.

Uma ex-funcionária já havia denunciado os problemas da creche ao Conselho Tutelar. 

Por falta de fotos e vídeos que seriam usados como provas, segundo ela, o caso não teria ido adiante.

O Procon de Santa Catarina chegou a interditar o lugar, com “o objetivo de inibir condutas desonestas e abusivas e a falta de comprometimento na oferta de serviços impróprios”. 

No dia seguinte, o muro externo da unidade recebeu uma pichação com a palavra “abusadora”.

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