Em uma atitude desesperadora, o menino Miguel, de 11 anos, ligou para o 190 para pedir comida à Polícia Militar (PM), porque a família dele estava passando fome. 

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O caso aconteceu na noite de terça-feira, 2, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Desempregada, a mãe de Miguel, Célia Arquimino Barros, de 46 anos, vive com seis filhos. 

Ela contou ao G1 que sobrevive com alguns bicos.

“Eu vivo de auxílio emergencial, e o pai manda R$ 250, mas não é todo mês que manda”, disse.

Célia relatou que ela e os filhos estavam sem comprar há quase três semanas.

“Eu só tinha fubá e farinha. E que já tinha acabado as coisas há 20 dias, mas ainda tinha um pouquinho de arroz, de algumas coisas.”

Policiais do 35º Batalhão da PM foram até a casa de Célia e constataram que não se tratava de um caso de maus-tratos.

Doações 

Após o apelo, a família recebeu doações de cestas básicas.

A ajuda que começou com a solidariedade dos militares e, na quarta-feira, 3,  da comunidade onde mora.

O último almoço da família já contava com arroz, feijão e linguiça. 

As crianças também ganharam brinquedos. E o telefone da Célia Barros, mãe do Miguel, não parou de tocar.

Douglas Mendes é engenheiro civil e chegou à casa da família para levar mais doações.

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