Neste domingo, 7, a Justiça de São Paulo determinou a prisão temporária do policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, suspeito de ter atirado no campeão mundial de jiu-jítsu, Leandro Pereira do Nascimento Lo.
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A prisão temporária é de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30, caso haja nova solicitação do 16º DP, responsável por investigar o caso e de ter feito o pedido para a prisão.
O PM era procurado após fugir da cena do crime. Na tarde deste domingo, ele se apresentou na Corregedoria da PM, segundo informou o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves.
Henrique Velozo será levado ao 17º DP para prestar depoimento.
Velozo teria sido a pessoa que atirou na cabeça de Leandro Lo durante uma discussão em casa de show no bairro de Indianópolis, Zona Sul da capital paulista, na noite de sábado, 6.
Segundo o advogado do lutador, Leandro teve morte cerebral confirmada. Oficialmente, a Secretaria de Saúde não confirma a informação a pedido da família.
No documento enviado à Justiça, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo define o policial militar como “autor do homicídio”.
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Entenda o caso
De acordo com o advogado da família de Lo, Ivan Siqueira Junior, o lutador teve uma discussão com o PM.
Para acalmar a situação, Lo imobilizou o homem que, após se afastar, sacou uma arma e atirou uma vez na cabeça do lutador.
O advogado conta que, após o tiro, o agressor ainda deu dois chutes em Leandro no chão e fugiu em seguida. Pouca gente ouviu o barulho do tiro porque o som estava alto em função do show.
Um amigo do lutador que presenciou o crime disse que o autor do tiro estava sozinho e provocou Lo e cinco amigos, que estavam numa mesa.
“Ele chegou, pegou uma garrafa de bebida da nossa mesa. O Lo apenas o imobilizou para acalmar. Ele deu quatro ou cinco passos e atirou”, disse a testemunha, que pede para não ser identificada.
O atleta foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Arthur Saboya, no Jabaquara, também na Zona Sul de SP.
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