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Investigação aponta que morte de Leandro Lo em SP não deve ser relacionada com legítima defesa

A Polícia Civil de São Paulo que apura as circunstâncias da morte do lutador e campeão mundial de jiu-jitsu-, Leandro Lo, descartou preliminarmente a possibilidade de alegação de legítima defesa por parte do acusado, o policial militar Henrique Otávio Oliviera Velozo.

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O PM foi preso na noite de domingo, 7, e encaminhado para o Presídio Romão Gomes, onde cumprirá prisão temporária de 30 dias.

Henrique foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil, ao matar Leandro com um tiro na cabeça, e permaneceu calado durante todo o período que se apresentou na Corregedoria da Polícia.

Ele já havia sido condenado por agressão e desacato em 2021 por um caso que aconteceu em 2017.

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De acordo com o delegado titular do 16° DP, José Eduardo Jorge, que conduz a investigação do caso, a conclusão sobre ter ou não havido legítima defesa ficará sob responsabilidade da Justiça, mas que ao que tudo indica, não foi o que aconteceu.

“Ele [Henrique] não estava apanhando, ele foi apenas imobilizado [por Leandro] e os amigos disseram para deixar pra lá. Nisso, o Leandro levantou e sentou na cadeira, depois o Henrique levantou, deu volta e matou o cara. É um homicídio qualificado, motivo fútil, ele não tinha motivo para matar, ele não se defendeu (…) legitima defesa é quando você está apanhando, pega um instrumento e bate, mas aquilo é execução”, informou o delegado.

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