O ator, diretor e roteirista Jô Soares teria escolhido deixar o hospital e passar os últimos dias de vida em casa vendo filmes.

É o que revelou o médico e escritor Drauzio Varella, amigo do artista, durante a missa de sétimo dia de Jô, nesta sexta-feira (12), na capela do colégio Nossa Senhora do Sion, em São Paulo.

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Drauzio Varella contou a todos que o último desejo do apresentador era ficar seus últimos dias em casa, assistindo filmes clássicos.

“Noir era seu gênero favorito. É difícil falar do gênio tendo convivido com ele”, revelou.

Jô Soares faleceu após uma falência múltipla dos órgãos, mas já sofria de diversos problemas de pulmão nos últimos meses.

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Missa

A organização foi feita pela  Academia Paulista de Letras e a dramaturga e roteirista Maria Adelaide Amaral iniciou a homenagem com a leitura do “Salmo 22”, seguida da missa celebrada pelo bispo dom Fernando Antônio Figueiredo e pelo padre Júlio Lancelotti.

Ex-esposa de Jô e amiga próxima, Flávia Pedra Soares discursou no evento, lembrando da devoção dele a santa Rita de Cássia e dos últimos momentos antes da morte.

“Morrer é fácil, difícil é a comédia”, teria dito Jô ao fazer referência ao comediante inglês Edmund Gwenn.

Enquanto isso, o editor Matinas Suzuki Jr., outro entre os amigos do artista, leu as últimas páginas do segundo volume do livro de memórias do apresentador. 

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