O policial militar Henrique Velozo, preso desde a segunda-feira (8), suspeito de matar o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, de 33 anos, teve a conta pessoal no Instagram reativada e revoltou familiares da vítima.
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O disparo contra a cabeça do lutador ocorreu no domingo (7) durante uma briga em um show no Esporte Clube Sírio, no bairro Planalto Paulista, na zona sul de São Paulo.
Amigos e familiares de Lo se revoltaram ao saber da reativação da rede social do acusado e marcaram um protesto para esta segunda-feira (15), às 20h, em frente ao Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte, onde o PM está preso.
“Esse safado está preso ou não? O cara ativou o Instagram na colônia de férias”, ironizou o professor de jiu-jítsu Bruno Vieira Viana.
A irmã de Leandro, Amanda Lo, e a mãe, Fátima, revoltadas, publicaram o anúncio do protesto nas redes sociais.
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Segundo William Carmona, lutador de jiu-jítsu e amigo de Leandro, a manifestação deverá ser pacífica.
Ele pede aos participantes que não utilizem palavras de baixo calão, que não haja violência e que os manifestantes não ajam contra a polícia.
Para Carmona, o perfil do PM Velozo foi ativado “de propósito” para “criar um clima de animosidade”.
A reativação do perfil do agente gerou comentários dos internautas sobre as fotos publicadas por ele.
“Você não é policial, é um moleque”, opinou Caio Lira. “Homicida vestido de policial”, escreveu Lucas Silva.
Outros comentários como “covarde”, “assassino” e “medíocre” também aparecem entre as publicações de Henrique Velozo.
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