Gabriel Monteiro (PL) teve o seu mandato de vereador cassado nesta quinta-feira (18) pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
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O placar final foi de 48 votos favoráveis à cassação e 2 votos contrários.
Era necessário um mínimo de 34 votos, do total de 50 parlamentares presentes.
Monteiro foi julgado por quebra do decoro parlamentar, por três motivos:
– encenação com uma menor de idade em um shopping;
– agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa;
– e relação sexual gravada em vídeo com uma menor de idade, que posteriormente teve as imagens vazadas na internet.
Também houve, durante os trabalhos da Comissão de Ética, denúncias de assessores do vereador por importunação sexual e estupro, mas esses crimes, como não faziam parte da denúncia inicial, não foram inseridos no relatório final.
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A defesa
A defesa de Monteiro sustentou que a encenação com a adolescente no shopping foi consentida pela mãe da jovem, que a gravação com o morador de rua era um experimento social e que ele teria sido agressivo, e que o vereador não sabia que a menina com quem se relacionava era menor de idade.
O advogado Sandro Figueredo também argumentou que Monteiro estava sendo vítima de uma conspiração da chamada máfia do reboque, empresa que teria sido denunciada por ele.
A maioria dos vereadores que ocuparam a tribuna criticou o, agora, ex-parlamentar, famoso em seu canal de YouTube por fiscalizações em hospitais, abrigos e escolas públicas, além de supostas ações contra criminosos.
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