A atriz Claudia Jimenez, que estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, morreu no início da manhã deste sábado (20) aos 63 anos.

Até a última atualização desta reportagem, a causa da morte não havia sido divulgada.

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Vida e carreira
 

Cláudia Maria Patitucci Jimenez nasceu na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em 1958.

Ela era filha de um cantor de tangos e caixeiro viajante e uma enroladora de bala de coco.

Ela fez o Curso Normal, com especialização em maternal e jardim de infância, e já na juventude se dedicou ao teatro amador. 

“Sempre fui palhaça, sempre. No colégio de freira me pagavam um chocolate, bala para eu não deixar de ir na aula de religião, porque quando eu ia era um divertimento só”, disse.

Sua estreia no teatro profissional foi em 1978, na peça “Opera do Malandro”, de Chico Buarque, em que viveu a prostituta Mimi Bibelô. Foi o diretor Mauricio Sherman que a levou para a TV Globo.

Nos anos 1980, Claudia participou da abertura do programa “Viva o Gordo”, de Jô Soares, e deu vida à insaciável Pureza, mulher de Apolo, do bordão “Ainda morro disso!”, em “Chico City”. “A Pureza só pensava em transar”, lembrou Claudia, em entrevista à “Folha de S.Paulo”.

A partir de 1990, Claudia Jimenez viveu a desbocada e saliente Dona Cacilda, uma das alunas da “Escolinha do Professor Raimundo”, com o “professor” Chico Anysio. Com Cacilda, emplacou outro bordão: “Beijinho, beijinho, pau, pau”.

Cacilda, lembrou Claudia em 2014, ela guarda no coração.

“Não era nem propriamente pelo personagem, mas pelo que eu vivi ali dentro. Foram seis anos de gargalhadas”, destacou.

Em 1996, Claudia deu vida a mais uma personagem icônica: a doméstica Edileuza, de “Sai de Baixo”. Seus embates com o Caco Antibes, de Miguel Falabella, fizeram a plateia gargalhar. Foi apenas uma temporada, mas até hoje seus bordões são lembrados.

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