O delegado federal Roberto Moreira da Silva Filho, de 35 anos, morreu durante uma operação policial contra a extração ilegal de madeira em áreas indígenas do Mato Grosso.

De acordo com a Polícia Federal (PF), Filho foi atingido por um tiro durante abordagem a um caminhão que transportava madeira da Terra Indígena Aripuaña.  

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Conforme a PF, agentes que participavam da chamada Operação Onipresente ordenaram para que o motorista do caminhão parasse, mas ele jogou o veículo na direção dos policiais a fim de tentar escapar.

Os policiais dispararam contra o caminhão. A suspeita é que um dos projéteis ricocheteou ao atingir a lataria e acertou o delegado.

O fato, que é apurado, ocorreu entre o fim da noite desta sexta-feira (26) e a madrugada deste sábado (27).

Perfil 

Natural de Brasília, Roberto Moreira da Silva Filho estava à frente da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, da Superintendência da PF em Mato Grosso, desde setembro do ano passado.

Antes de assumir o cargo, participou de várias operações ambientais no estado.

Moreira foi responsável por inúmeras ações que resultaram em prisões em flagrante, apreensão de madeira ilegal e destruição de veículos e equipamentos usados em práticas delituosas.

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A operação

Realizada em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Operação Onipresente integra o programa federal Guardiões do Bioma.

As ações deflagradas no norte e noroeste do Mato Grosso buscam impedir diversos crimes ambientais, principalmente a extração ilegal de madeira e o desmatamento, e reunir provas para identificar e punir criminosos.

Recentemente, a PF estimou que ao menos dez caminhões deixam a Terra Indígena Aripuaña diariamente, carregados ilegalmente com toras de madeira de alto valor comercial.

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