Dyegho Henrique Almeida da Silva, soldado da Polícia Militar, que matou a ex-mulher, Franciele Correia e Silva, de 28 anos, em Curitiba (PR), após fazê-la de refém dentro de um carro, nessa terça-feira (13), gravou um vídeo antes de tirar a própria vida.
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Na gravação publicada no Instagram, o suspeito teria justificado o motivo de ter cometido o crime.
“Só pra todo mundo saber, que homem também sofre relacionamento abusivo. Que homem passa por muita coisa na mão de uma mulher. E isso afeta o psicológico, afeta tudo. No primeiro sinal de abuso, fuja rapaziada. Vocês não merecem”, dizia o policial.
Após gravar o vídeo, o PM voltou para o carro. Durante toda a negociação com a polícia local, o homem disse que não iria se entregar.
Em seguida, ele tirou a própria vida. O tiro com que se suicidou foi ouvido por volta das 21h10 (hora de Brasília) pelas equipes de reportagem que estavam no local cobrindo a operação.
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O crime
De acordo com testemunhas, o suspeito havia feito a ex de refém por volta de 17h12 (hora de Brasília) e foi flagrada por câmeras de segurança da região.
Na imagem, é possível ver o policial chegando em uma moto e fechando o carro da ex-companheira.
O suspeito permaneceu no carro com o corpo da vítima e, segundo a polícia, após cerca de quatro horas de negociação, ele tirou a própria vida.
Ainda não se sabe as circunstâncias do crime, se há outros feridos e possíveis motivações.
A vítima morreu após passar mais de três horas na mira do ex-companheiro. O PM cometeu suicídio em seguida.
De acordo com testemunhas, o especialista em segurança pública estaria separado há um mês da enfermeira.
Ele não teria aceitado o fim do relacionamento e estaria há alguns meses procurando a vítima na tentativa de reatar o relacionamento de um ano, que era conturbado.
Nota da PM
A Polícia Militar emitiu nota, pouco mais de meia hora após o suicídio do PM, lamentando o ocorrido e informando que irá apurar as motivações do caso. Veja a nota na íntegra:
“Sobre os fatos ocorridos no final da tarde/início da noite desta terça-feira, a Polícia Militar do Paraná, inicialmente, se solidariza com os familiares das vítimas e lamenta o acontecido.
Todos os procedimentos de segurança foram adotados pelas equipes policiais desde a primeira intervenção e as tratativas foram feitas de forma incessante”.