Nesta sexta-feora (14), a Polícia Federal (PF) realizou buscas e apreendeu documentos e equipamentos no gabinete do deputado estadual reeleito dia 2, Jory Oeiras (PP), do Amapá.

Também foram alvos das buscas e apreensões, o comitê de campanha do parlamentar e a residência de um assessor parlamentar suspeito de participar de um suposto esquema eleitoral fraudulento.

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Os três mandados judiciais foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) e cumpridos no âmbito da Operação Maquilagem.

Deflagrada nas primeiras horas do dia desta sexta, a ação investiga sobre supostos crimes de compra de voto, associação criminosa, falsidade ideológica eleitoral e peculato.

Ainda de acorco com a PF, um assessor parlamentar teria convencido uma policial militar a se candidatar ao cargo de deputada estadual em troca de uma série de vantagens pessoais.

Entre as vantagens estão uma dispensa remunerada de 90 dias das funções dela na PM, além de trabalho na Assembleia Legislativa, caso a policial não fosse eleita, e ainda acesso a cota do fundo partidário de R$ 30 mil.

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Ainda conforme informações da polícia, a candidatura da militar, que não teve a identidade revelada, queria apenas burlar a exigência legal onde os partidos são obrigados a inscrever ao menos 30% de mulheres entre seus candidatos a cargos eletivos. (Lei nº 9.504/97).

A PF também informou que há indícios de que os investigados tinham planos de fraudar a prestação de contas de campanha com intuito de mascarar os gastos com candidaturas “laranjas” e, desse modo, desviar parte dos recursos.

O deputado confirmou que foi alvo da ação da PF e disse que irá se manifestar no momento oportuno. Abaixo, confira a nota:

“Sobre a operação realizada pela Polícia Federal, no início da manhã desta sexta-feira, 14, o deputado estadual Jory Oeiras (PP) vem a público informar que se manifestará oportunamente assim que tomar conhecimento de forma oficial do que foi narrado em nota da PF e veiculado na midia local.”