O Brasil registrou no sábado (15) a sétima morte por varíola dos macacos. O paciente, de 36 anos, era morador de Santos, em São Paulo (SP).
A morte foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, é a segunda morte por monkeypox no estado.
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O paciente estava internado em Praia Grande desde o início de setembro.
Ele apresentava problemas de saúde pré-existentes, como comorbidades, que agravaram o quadro da doença.
O primeiro óbito no Estado foi registrado na quarta-feira (12). Morador da capital, de 26 anos, também tinha “diversas comorbidades”, conforme a pasta.
São Paulo soma 3.901 casos confirmados da doença segundo a pasta da Saúde.
A secretaria destaca que, no atual surto, a “transmissão de contato íntimo e sexual” prevalece.
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Brasil
No País, há 8.652 casos confirmados da doença e seis mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira (14).
No entanto, o boletim considera apenas a primeira vítima da doença em São Paulo. Logo, o total de óbitos deve ser sete. Minas Gerais (3) e Rio (2) representam os demais mortos.
OPAS
A Organização Pan-Americana da Saúde alertou na quarta, que quatro emergências sanitárias ameaçam a Região das Américas: cólera, poliomielite, covid-19 e varíola dos macacos.
Sobre essa última, a diretora da Opas, Carissa Etienne, pontuou que a propagação “parece estar diminuindo”, embora na semana passada mais de 2.300 novas infecções tenham sido relatadas pelos países que compõe a região.
No início do mês, o Ministério da Saúde recebeu a primeira remessa, com 9,8 mil unidades, de vacinas contra a monkeypox.
O Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Os próximos lotes devem ser entregues até o fim de 2022.
A pasta reforça que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum.