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Monkeypox: mais 2 mortes por varíola dos macacos são registradas no Brasil

MPOX não é mais uma emergência de saúde de pública, conforme OMS - Foto: Opas/ONU

MPOX não é mais uma emergência de saúde de pública, conforme OMS - Foto: Opas/ONU

Mais duas mortes por Monkeypox (varíola de macacos) foram registradas no Brasil nesta terça-feira (8).

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As mortes foram notificadas pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ). Com isso, sobe para cinco o número de pessoas que morreram por causa da doença no estado.

De acordo com a secretaria, um dos pacientes é um homem de 46 anos, que morava em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

A morte foi notificada no dia 31 de outubro. “O paciente era imunossuprimido e apresentou lesões cutâneas em forma grave”, informou.

A outra notificação ocorreu no mesmo dia. O paciente, de 27 anos, residia em São Pedro da Aldeia, na região dos Lagos, mas o registro foi na capital do estado.

A data de início dos sintomas foi em 21 de outubro. “Ele estava internado para tratamento e possuía comorbidade”, informou a secretaria.

O Brasil atinge 11 óbitos por  monkeypox e se estabeleceu como o país com mais mortes pela doença, segundo dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford.

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Casos de Monkeypox

Ainda de acordo com a SES-RJ, há 1.231 casos confirmados e 138 prováveis registrados no estado até o dia 3. Outros 387 casos suspeitos seguem em investigação, e 2.665 foram descartados.

“Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgãos genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas”, explica a secretaria.

Já os casos prováveis são os em que “o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais. Além disso, teve contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de monkeypox”.

Também estão incluídos os profissionais da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

“Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, é importante ressaltar que o surto atual não tem relação com esses animais”, alerta a secretaria.

Para dar mais transparência aos dados de monkeypox no estado, a SES-RJ lançou o painel com dados oficiais sobre a doença.

Monkeypox no Brasil

A varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, foi incluída em setembro na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil.

A partir dessa inclusão, todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da doença feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitárias e quaisquer outros, sejam positivos, negativos ou inconclusivos, precisam ser notificados ao Ministério da Saúde de forma imediata em até 24 horas.

Os testes, conforme o MS, podem ser feitos em 31 laboratórios de referência, sendo os 27 Laboratório Central de Saúde Pública (Lacens) dos estados.

Complementam a lista laboratórios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Fiocruz no Rio de Janeiro, da Fiocruz no Amazonas e do Instituto Evandro Chagas, sediado em Belém (PA).

No país, segundo dados do Ministério da Saúde, há 9.312 casos confirmados da varíola dos macacos e, além das mortes no Rio de Janeiro, três pessoas morreram em Minas Gerais e outros três óbitos foram registrados em São Paulo.

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