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Acusado de matar petista em festa em Foz do Iguaçu irá a júri popular

Policial bolsonarista invadiu festa de petista e, após discussão, atirou e matou aniversariante - Foto: Reprodução/Internet

Policial bolsonarista invadiu festa de petista e, após discussão, atirou e matou aniversariante - Foto: Reprodução/Internet

O policial Jorge Guaranho acusado da morte do tesoureiro do PT e guarda municipal Marcelo Arruda, será submetido a júri popular.

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A decisão é do juiz Gustavo Germano Arguello, proferida nesta quinta-feira (1°), após pedido do Ministério Público (MP).

Ainda na decisão, foi negado o pedido de revogação de prisão feito pela defesa de Guaranho. O juiz afirmou que ele deve permanecer sob custódia para “garantia da ordem pública” e devido à gravidade do suposto crime cometido.

Garanho foi denunciado pelo MP por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil (segundo o MP, a motivação do crime foi divergência político partidária) e perigo comum (pois Guaranho teria colocado em situação de perigo os integrantes da festa de aniversário).

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Relembre o caso

Marcelo Arruda foi morto no dia 9 de julho de 2022.

Segundo denúncia do MP, o agente penal Jorge Guaranho teve acesso a imagens que mostravam que a festa do guarda municipal tinha como tema o PT.

Guaranho foi ao local do evento de carro, acompanhado da esposa e um filho bebê. Segundo denúncia, ele proferiu palavras em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra o Partido dos Trabalhadores.

Marcelo e a esposa discutiram com o agente penal – do lado de fora do salão de festas – e o guarda municipal jogou um punhado de terra contra o carro de Guaranho. Foi, então, que o agente saiu do local, mas, ainda segundo o MP, ameaçou retornar.

Aproximadamente 10 minutos depois, Guaranho retornou ao local do evento. Pelas imagens de câmeras de segurança, ele desceu do carro com arma em punho. Do lado de dentro do salão, Marcelo também saiu apontando a arma. Tiros foram disparados acertando os dois envolvidos. Marcelo Arruda não resistiu aos ferimentos.

Conforme o MP, o crime teve motivação política, com “preferências político-partidárias antagônicas”.

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