O ex-deputado federal Roberto Jefferson foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por tentativa de homicídio contra quatro policiais federais, recebidos a tiros e granadas no dia 23 de outubro.
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O fato aconteceu quando a equipe tentava cumprir uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, que era prender o ex-parlamentar na cidade de Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro.
O documento assinado pelos procuradores Charles Pessoa e Vanessa Seguezzi, de Petrópolis (RJ), relata que a equipe da Polícia Federal chegou à casa de Jefferson por volta das 12h15 e encontrou o portão eletrônico fechado.
Os policiais tentaram contato pelo interfone e não tiveram resposta.
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Roberto Jefferson vai responder por vários crimes
O MPF aponta que, com Jefferson, foram encontrados uma arma de fogo de uso restrito e 8.332 munições de usos restrito e permitido.
Segundo a Procuradoria, a posse dos objetos estava irregular, pois o endereço declarado pelo ex-deputado ao Comando do Exército não correspondia ao registrado.
Além disso, a carabina foi comprada quando já estava em prisão domiciliar.
“No que concerne às munições, acrescente-se que, segundo o Comandante da 11.ª Região Militar, ROBERTO JEFFERSON informou a aquisição, nos últimos 12 meses, de apenas 50 munições de calibre .9mm e de 100 munições de calibre .38, o que evidencia a posse clandestina do acervo restante de 8.182 munições (de usos permitido e restrito)”, relata o documento.
Diante dos fatos narrados, o Ministério Público Federal pede que a Justiça aceite a denúncia e torne réu Roberto Jefferson.
Roberto Jefferson vai responder por:
– 4 tentativas de homicídio;
– crime de resistência qualificada;
– crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e munição de uso permitido e restrito. 2 crimes condensados em um só;
– posse de três granadas adulteradas.