A greve dos pilotos e comissários chega ao 4º dia com paralisações que impactam voos em seis aeroportos do Brasil, na manhã desta quinta-feira (22).
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Os tripulantes param os serviços por duas horas diariamente desde segunda (19), sempre das 6h às 8h.
A classe reivindica aumento real dos salários e melhores condições de descanso.
Voos atrasados pela greve
Por volta das 8h, os painéis de voos disponíveis nos sites dos aeroportos mostravam que havia voos atrasados em Brasília (1 voo), Fortaleza (2 voos) e Confins (Belo Horizonte; 1 voo).
Também há atraso em Guarulhos (São Paulo; 1 voo), Viracopos (Campinas-SP; 2 voos) e Porto Alegre (1 voo), além de voos cancelados em Viracopos (1 voo) e Porto Alegre (1 voo).
O Rio-Galeão, onde também estava prevista paralisação dos tripulantes, não registrava atrasos ou cancelamentos.
O painel de voos do site da Infraero, que administra os Aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio, estava fora do ar.
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Greve sem previsão para terminar
Conforme o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a greve continua enquanto os tripulantes esperam uma proposta das companhias aéreas que atenda suas demandas.
No último fim de semana, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular.
A proposta previa reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%.
O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) aceitou a proposta, mas o SNA, que pede aumento real de 5%, a rejeitou, optando pela greve.
Em nota divulgada na última terça (20), o SNEA afirma que o preço das passagens aéreas foi fortemente impactado por conta da pandemia e que houve aumento dos custos para as companhias – as quais, segundo o sindicato patronal, acumulam prejuízo.