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Síndrome respiratória: Fiocruz indica alta de casos em todas as faixas etárias

Casos de síndrome respiratória atinge todas as faixas etárias - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Casos de síndrome respiratória atinge todas as faixas etárias - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A continuidade do crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil foi destacada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) devido à proximidade das festas de fim de ano.

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O público adulto ainda é o mais afetado, mas o novo boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (22), aponta que as infecções vêm atingindo todas as faixas etárias.

Na tendência de longo prazo, 20 das 27 unidades federativas observam aumento moderado, consistente com internações por Covid-19.

São elas: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

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Dados para Síndrome respiratória

O levantamento tem como base a semana epidemiológica entre 11 e 17 de dezembro, com dados inseridos no sistema do Ministério da Saúde até 19 de dezembro.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, segundo a Fiocruz, a Covid-19 representou 80,2% dos casos de SRAG no país, contra 94,8% do último balanço.

Já o Vírus Sincicial Respiratório, que atinge crianças, teve um crescimento importante, indo de 0,5%, no levantamento anterior, para 8,3% no atual. Ele tem sido especialmente notado em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Além disso, a influenza A representa 1,7% dos pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave e a influenza B, 0,1%.

Diante desse cenário, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, volta a pedir cautela e medidas de prevenção.

“Especialmente para pessoas com maior risco de desenvolver casos graves, o uso de máscaras adequadas no transporte público, locais fechados ou mal ventilados, e nas aglomerações deve ser mantido até que o cenário epidemiológico volte à situação de baixa circulação do Sars-CoV-2 (coronavírus)”, colocou.

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