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Pará: marinha resgata tripulação de veleiro à deriva em alto mar

Pará marinha resgata tripulação de veleiro à deriva no mar

Veleiro francês ficou à deriva em alto mar no Pará e tripulação precisou ser resgatada pela Marinha - Foto: Marinha/Divulgação

A tripulação do navio veleiro Sétimo Continente foi resgatada pela Marinha em alto Mar, nesta quinta-feira (29), no Pará.

O resgate das oito pessoas foi realizado por um navio da Marinha em alto mar, a quase mil quilômetros de Belém.

O barco estava a caminho da Guiana Francesa para expedição de uma organização ambiental.

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À deriva em alto mar no Pará

Os tripulantes de 16 a 66 anos passaram por avaliação médica e estavam em boas condições de saúde, mas assustados e famintos. Ainda segundo a Marinha, todos são franceses.

Barco estava indo para a Guiana Francesa e foi encontrado pela Marinha após pedido de socorro.

“De repente, o barco rumou para fora do vento. Desligamos as máquinas, tentamos movimentar, mas era impossível movê-lo. Pela manhã, decidimos parar o barco, e o capitão mergulhou, pois o mar não estava tão agitado, e notou que o leme se mexia assim. Vimos que esta peça estava quebrada, mas não sabemos o porquê”, contou o imediato do veleiro francês, Philippe Hirel ao SBT.

Via satélite, a tripulação entrou em contato com a ONG responsável pela viagem, na França.

Um alerta foi emitido e o serviço de busca e salvamento da Marinha, em Belém, no Pará, foi acionado.

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O pedido de socorro chegou a Belém na noite do dia 19 de novembro. No dia seguinte, o navio patrulha Bocaina, com quase 40 marinheiros, incluindo uma equipe médica, saiu da capital paraense para a nobre missão: resgatar os 8 tripulantes do veleiro, à deriva a quase mil quilômetros de distância.

“Houve bastante dificuldade, principalmente, por causa das condições do mar. Eles estavam com fome. A primeira coisa que eles pediram foi comida, mas eles estavam bem”, lembra o capitão de corveta do navio-patrulha Bocaina, José Helder Coelho, 

“Foi uma experiência incrível sermos resgatados em condições seguras, o que foi difícil, pois o mar estava muito forte. Depois, quando estávamos no navio, me senti muito segura, porque todas as pessoas eram realmente muito humanas”, relata a voluntária tripulante do veleiro, Louise Denise Odette Belpalme.

Veja vídeo:

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