O goleiro Bruno Fernandes teve liberdade condicional concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

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A decisão foi tomada na última quinta-feira (12). O documento é assinado pela juíza Ana Paula Abreu Filgueiras.

De acordo coma juíza, Bruno cumpriu regularmente as condições da prisão domiciliar.

“Se este Juízo negasse ao apenado a obtenção do livramento pelos fundamentos expostos pelo MP estaria atuando como legislador positivo, erigindo requisito não previsto em lei”, diz o documento.

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Na decisão está previsto que o jogador precisa comparecer a cada três meses em um dos anexos do Patronato Magarino Torres, da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, para assinar o boletim de frequência e manter atualizados seu endereço e suas atividades.

Pena do goleiro Bruno

Desde julho de 2019, Bruno cumpre a pena em regime domiciliar semiaberto, após decisão da Justiça de Minas Gerais.

O jogador foi condenado em 2013 a 20 anos e nove meses de prisão, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver da modelo e ex-namorada Eliza Samudio, desaparecida em 2010 aos 25 anos.

Caso Eliza Samúdio

O caso envolvendo o ex-goleiro do Flamengo e a modelo Eliza Samudio se tornou conhecido em 2010.

Bruno era goleiro no auge da carreira e defendia o Flamengo. Eliza ficou grávida do goleiro, que não aceitou a paternidade.

A modelo desapareceu e o sumiço de Eliza foi denunciado. O corpo da modelo nunca foi encontrado.

Bruno e outros envolvidos foram julgados e condenados acusados de assassinato pela Justiça de Minas Gerais.

A sentença do ex-jogador foi de 22 anos de prisão, depois reduzidos a 20 anos e 9 meses.

Nos últimos anos, Bruno tenta voltar a ativa como goleiro, mas times pequenos que tentaram fechar contrato sempre são pressionados e alvo de críticas.