A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação “Rede de Proteção” em Manaus e em diferentes cidades do país nesta quinta-feira (26).
O objetivo é reprimir crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
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As ações tiveram início nos primeiros dias deste ano, com o cumprimento de mandados de prisão de suspeitos.
Os mesmos já constavam no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), mas ainda estavam em liberdade.
Operação
Simultaneamente, ainda houve a deflagração de operações centradas em crimes sexuais contra crianças por meio da internet.
A operação vem sendo conduzida por delegacias e superintendências no país.
O balanço da operação, até o momento, é de 57 mandados de prisão e 40 mandados de buscas cumpridos no Brasil.
Também foram realizadas sete prisões em flagrante.
Os trabalhos estão em andamento e novos balanços serão divulgados ao longo do dia.
Rede de Proteção
A Operação Rede de Proteção tem por objetivo reprimir crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
A ação quer retirar do convívio social indivíduos investigados, processados criminalmente e até condenados.
Iniciativas como a Operação Rede de Proteção têm identificado e impedido a ação de centenas de abusadores e o resgate de um número relevante de crianças vítimas.
A Polícia Federal também coordena a Força-Tarefa de Identificação de Vítimas, composta por policiais federais e civis especializados em identificar vítimas a partir de imagens e vídeos, com a finalidade de resgatá-las, bem como identificar e prender seus agressores.
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Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos
A Operação Rede de Proteção marca o nascimento da nova Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (DCIBER/PF) e das Delegacias Especializadas no tema, dentro de cada uma das 27 Superintendências Regionais da Polícia Federal.
O combate aos crimes cibernéticos, incluindo os relativos ao abuso sexual infantil é uma prioridade da Polícia Federal, em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e que ganha a devida relevância e estrutura com a criação da DCIBER/PF e das Delegacias Especializadas.