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Adolescente de 17 anos é apreendido suspeito de envolvimento em chacina no DF

Vítimas da chacina no Distrito Federal - Foto: Grupo envolvido nas mortes - Foto: Reprodução/SBT

Vítimas da chacina no Distrito Federal - Foto: Grupo envolvido nas mortes - Foto: Reprodução/SBT

Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), em Brasília, suspeito de envolvimento na chacina que matou membros da mesma família.

A prisão ocorreu na manhã deste sábado (28) na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

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Conforme a PC-DF, o jovem já havia se apresentado à polícia na última terça-feira (24), mas foi liberado em seguida.

Após análise do depoimento prestado pelo rapaz, foi detectado a participação do suspeito no caso.

O adolescente esta sendo apresentado novamente na DCA-DF, como suspeito na chacina de família.

Depoimento

De acordo com a PC-DF, o envolvido teria presenciado a abertura de covas paras as vítimas.

Além disso, vozes de duas mulheres foram ouvidas no cativeiro.

Segundo o depoimento, o jovem foi levado ao local, para realizar serviços de mudança solicitados por Carlomam dos Santos Nogueira.

O criminoso havia procurado o menor de idade durante o Natal para que ele trabalhasse em uma mudança, onde faturaria R$ 5 mil.

Ainda no final de ano, o jovem realizou a mudança de móveis de uma chácara no Condomínio Entrelagos para o cativeiro.

No local, o rapaz ouviu as vozes das vítimas e viu Horácio cavar uma cova.

Após isso, o rapaz disse ter fugido do local pulando o muro.

Semanas depois, o corpo de Marcos Antônio foi encontrado esquartejado no terreno.

Além dele, mais três corpos na cisterna da casa.

Entre os corpo encontrados estavam:

As informações foram fornecidas pelo delegado Ricardo Viana, chefe da 6ª DP (Paranoá), em coletiva de imprensa sobre o caso.

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Atualizações recentes

Na manhã desta sexta-feira (27), a PC-DF atualizou o caso com a informação da motivação do crime, que, à priori seria disputa de terra.

Durante o depoimento de Carlomam dos Santos, o envolvido informou que a motivação do crime teria sido pelo terreno.

A chácara do lote, onde a família morava, estava avaliada em R$ 2 milhões.

Junto com a família, moravam no lote Gideon Batista e Horácio Ferreira, presos pelo envolvimento na chacina.

Marcos Antônio, identificado como dono da propriedade, deu início às negociações do imóvel sem consultar Gideon.

Tal ação foi o estopim para que fosse arquitetada as mortes.

A ideia dos criminosos era matar a família e não deixar herdeiros.

Os envolvidos no caso são:

Ao todo, 10 pessoas da mesma família foram vítimas da chacina. Todos os corpos foram encontrados e identificados. As vítimas são:

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