A suspeita de um caso de “vaca louca” foi confirmada na noite de quarta-feira (22) pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).
O caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina foi confirmado no estado do norte do país.
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O resultado positivo para o exame realizado foi confirmado também pelo Ministério da Agricultura.
Com isso, o Brasil suspendeu temporariamente a exportação de carne para a China.
Os últimos casos da enfermidade no País foram registrados em 2021, em frigoríficos de Belo Horizonte (MG) e de Nova Canaã do Norte (MT).
Desde as últimas ocorrências, o Brasil tem controlado devidamente a doença e eliminado riscos de contágio.
Caso de vaca louca
O incidente ocorreu em uma zona rural do sudeste do Pará, que possui 160 cabeças de gado.
O governo do Pará afirmou que, de acordo com amostras enviadas ao Canadá para testes laboratoriais, o caso trata-se de sistomatologia na forma atípica.
Ainda segundo informações do governo, o caso não causa risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano.
Mesmo assim, a propriedade segue sob investigação, interditada e isolada preventivamente. O animal já foi abatido.
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O que é vaca louca?
A doença atinge, principalmente, bovinos adultos de idade avançada.
O distúrbio provoca a degeneração do sistema nervoso desses animais, os deixando mais agressivos, por isso o nome popularmente conhecido de vaca louca.
Esse declínio da capacidade cerebral acontece porque a enfermidade eleva os níveis da proteína príon no organismo.
A proteína, em níveis moderados, está presente em vários seres vivos, inclusive os humanos.
A vaca pode se contaminar de duas formas. No caso confirmado desta semana, a suspeita é que seja de origem atípica, ou seja, a multiplicação excessiva do príon ocorreu naturalmente devido à idade avança do animal.
A outra forma é pela contaminação, em que até um rebanho todo pode ser prejudicado pelo consumo de alguma ração contaminada via farinha de carne e ossos de outras espécies.