A vacinação contra a Mpox ou Varíola dos Macacos como é mais conhecida, começa a ser disponibilizada nesta segunda-feira (13), aos Estados e Distrito Federal.
A vacina é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
São cerca de 47 mil doses disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para uso na população.
Segundo o Ministério da Saúde, serão enviadas de acordo com o andamento da vacinação e com as demandas de cada unidade federativa.
Nesta 1ª fase, o público-alvo são pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da mpox, como os portadores do vírus da aids e profissionais de laboratórios que trabalham diretamente com a família de vírus da monkeypox.
De acordo com o Ministério da Saúde, esse público-alvo inicial, que é de vacinação pré-exposição do vírus, representa cerca de 16 mil pessoas.
Já no caso de vacinação pós-exposição ao vírus, devem receber a dose apenas as pessoas que tiveram contato direto com os fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados para a doença.
Tanto em casos de pré ou pós exposição, pessoas que já tiveram a doença ou apresentarem lesão suspeita da doença no momento da vacinação não devem receber a dose.
Além disso, para a vacinação pré-exposição, é recomendado um intervalo de 30 dias com qualquer vacina previamente administrada.
Já para a vacinação em caso de pós-exposição, a recomendação é que a aplicação seja realizada independentemente da administração prévia de qualquer imunobiológico.
RELACIONADAS
+ Campanha de vacinação contra Mpox inicia na segunda (13) no Brasil
+ Lula vai a Roraima para conferir como está combate à crise Yanomami
Mudança de nome
A Mpox era chamada de varíola dos macacos porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos, em 1958 e só em 1970, foi identificada em humanos.
O surto mundial do ano passado não tem relação com os primatas, todas as transmissões foram por meio da transmissão entre pessoas.
No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um processo de consulta pública para encontrar um novo nome para a doença e assim combater o racismo e estigma provocado pelo nome e a atribuição da doença aos primatas.
A partir daí chegou-se ao termo “mpox” (do inglês, “monkeypox”).
Doença no Brasil
No Brasil, segundo os últimos dados disponíveis, foram notificados 50.803 casos suspeitos para a Mpox.
Destes, 10.301 casos (20,3%) foram confirmados, 339 (0,7%) classificados como prováveis, 3.665 (7,2%) suspeitos e 36.498 (71,8%) descartados.
Desde setembro do ano passado, porém, o número de casos no país está em declínio considerável.
A curva epidêmica dos casos confirmados e prováveis teve sua maior frequência registrada no período de 17 de julho a 20 de agosto.