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Operação policial no RJ: chefe do tráfico no Pará e mais 10 são mortos

Acidente com viatura oficial da FEMARH na Zona Rural de Caroebe em RR

Polícia Militar Roraima foi acionada para atender um acidente de trânsito – Foto: PM-RR/Divulgação

As polícias Civil e Militar deflagraram nesta quinta-feira (23), uma operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A ação resultou na morte de onze pessoas, de acordo com a Polícia Militar. 

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Além disso, há relatos de intensos tiroteios na região e de pessoas feridas, entre elas, duas moradoras idosas.

Por conta dos tiroteios intensos, escolas municipais e postos de saúde foram fechados na região.

Ao menos dois fuzis foram apreendidos, por PMs.

Um dos mortos era o alvo da ação, Leonardo Costa Araújo, o Leo 41.

O traficante de 37 anos é apontado como o chefe do tráfico de drogas no Pará e estava foragido desde 2019.

Segundo a polícia, Leo 41 é um dos responsáveis por uma série de ataques que mataram, desde 2021, vários agentes de segurança pública no estado do Norte do país.

A polícia também busca outros chefes do Comando Vermelho do Rio que orquestraram e participaram de tiroteios na Zona Oeste do Rio e do assalto ao Village Mall, na Barra da Tijuca, quando um segurança foi morto.

Há mandados de prisão e de busca e apreensão.

Cinco blindados e dois helicópteros dão apoio à ação, que conta com 80 homens da Subsecretaria de Inteligência (RJ); do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar; da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Civil; e policiais do Pará.

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Chefe de facção do Pará

Segundo a investigação, Leonardo Costa Araújo, o Leo 41, assumiu a chefia da facção no Pará após a prisão de Claudio Augusto Andrade, o Claudinho do Buraco Fundo, em setembro de 2020.

Desde então, de dentro das comunidades do Rio, coordenava um plano de expansão da organização com a compra de armas e munições. 

O dinheiro vinha do tráfico de drogas, roubo, extorsões, sequestros e cobrança de valores mensais dos integrantes da organização criminosa.

Desde que assumiu o comando, o traficante vivia uma vida luxuosa nos morros da cidade, patrocinado por suas ações criminosas e pela própria organização. 

O grupo durante a sua gestão passou a arrecadar volumes altos de dinheiro com tráfico e extorsões de comerciantes, jogos de azar e provedores de internet.

Leo 41 já foi indicado por seis crimes, incluindo latrocínio, e é investigado em outros 15.

Uma conta no Twitter da região postou vídeos da operação. Confira abaixo:

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