Esta quinta-feira (20) marca os 15 anos da morte do padre Adelir de Carli, que ficou conhecido como “padre do balão”.
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Em 2008, o pároco de 41 anos embarcou em uma aventura ao tentar voar com balões de gás hélio.
A ideia do padre era fazer a viagem de Paranaguá, no Paraná, até Mato Grosso do Sul.
O final foi trágico e os restos mortais de Adelir de Carli foram encontrados meses depois no mar do Rio de Janeiro.
O padre tinha o sonho de ficar 20 horas no ar para quebrar o recorde deste tipo de voo.
Dois americanos conseguiram a façanha de atingir a marca de 19 horas voando com balões de gás hélio.
Dia do voo
No dia 20 de abril de 2008, antes de partir, sob chuva, o sacerdote celebrou uma missa especial.
Apesar do céu nublado e tempo instável, Adelir resolveu seguir com o voo.
Às 13h, preso em uma cadeira sustentada por 1 mil balões, o sacerdote partiu com a intenção de chegar a Dourados em um voo de 20 horas.
No mesmo dia, o último contato do padre à noite, às 21h, quando ele estava a cerca de 25 quilômetros do município de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
As investigações apontaram que o mau tempo o teria levado em direção ao mar.
Padre aventureiro
Adelir era paraquedista experiente e o voo a bordo de balões de gás hélio era uma forma de chamar a atenção e arrecadar dinheiro para as obras de uma espécie de hotel para caminhoneiros, que passavam pela cidade portuária onde vivia.
Além das aventuras aéreas, o padre também era conhecido pelo trabalho em prol dos direitos humanos.
Em 2006, ele chegou a denunciar a violência contra pessoas em situação de rua em Paranaguá