Acusados do assassinato de Lucas Terra, de 14 anos, em 2001, os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido serão julgados nesta terça-feira (25) no Fórum Ruy Barbosa, na Bahia.

O adolescente foi morto após flagrar a relação sexual dos dois religiosos dentro do templo da Igreja Universal do Reino de Deus, em Salvador.

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Lucas Terra foi estuprado e colocado em uma caixa de madeira onde foi queimado vivo.

O crime aconteceu em um terreno baldio na avenida Vasco da Gama, na capital baiana.

Os réus serão julgados pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe, e ocultação de cadáver.

O que diz as defesas

Em nota, a defesa dos pastores diz estar certa em relação à inocência deles e que não há provas ou indícios contra os dois homens

Um dos advogados do adolescente, Ricardo Sampaio, disse haver provas de estupro, e vai apresentá-las no julgamento.

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Caso Lucas Terra e júri popular

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) não afirmou se os réus vão a júri popular em pelo abuso sexual.

No ano do crime, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) não detectou sinais de estupro na necropsia.