Uma pesquisa na Amazônia Legal identificou 70 perfis e sites na internet disseminadores de desinformação e notícias falsas.

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O levantamento foi realizado pelo Coletivo Intervozes e de entidades parceiras.

Foram analisadas 200 páginas em sete estados brasileiros; Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Mato Grosso e Tocantins,

As páginas foram separadas entre organizações e ativistas de direita, figuras políticas públicas e canais jornalísticos.

Os pesquisadores investigaram três sites que se apresentam como jornalísticos.

Segundo o estudo, esses sites divulgam apenas informações que favorecem certo partido ou candidato.

Os políticos que tiveram mais visibilidade são aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A desinformação aumentou nas eleições de 2022, fortemente associada à polarização política.

As supostas notícias manipulam as informações, segundo a integrante do Intervozes, Raquel Baster.

“Eles constroem textos que são, normalmente, sensacionalistas, conspiratórios, principalmente em relação à Floresta Amazônica. Eles constroem textos com dados manipulados. Eles podem pegar metade de um texto com informações que são corretas e misturar com dados fabricados por eles. Ou fazem uma mistura de dados, trazendo uma confusão ao entendimento de que lê esses textos”.

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Para combater a desinformação, os pesquisadores recomendam fortalecer a cooperação entre estados, agentes privados e sociedade para encontrar mecanismos de regulamentação.

Eles defendem o projeto de Lei das Fake News, que está no Congresso.

Além disso, políticas de educação crítica para o uso da internet desde a infância.