O policial bolsonarista acusado de matar petista será encaminhado a júri popular após sua defesa desistir dos recursos aplicados à Justiça do Paraná.
Jorge Guaranho é réu pelo homicídio do guarda municipal, Marcelo Arruda, em julho de 2022, durante a festa de aniversário da vítima.
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Em setembro do ano passado, o réu alegou amnésia durante audiência sobre o caso, assim, não respondendo as perguntas.
As investigações do caso indicam que o crime foi motivado por divergências políticas entre os envolvidos.
Policial bolsonarista atira e mata
No dia 9 de julho de 2022, em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda estava comemorando seu aniversário de 50 anos, com 40 convidados.
A festa, realizada em um espaço de lazer na cidade, homenageava o presidente Lula (PT).
O Jorge Guaranho, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), invadiu a festa por volta das 23h, segundo os relatos.
Nos depoimentos prestados em julho, foi narrado que o policial penal invadiu o local gritando o nome de Bolsonaro.
Ainda segundo os relatos, o policial bolsonarista chegou a sacar a arma e ameaçar que voltaria para “matar todo mundo”.
Após discussão, o policial se retirou do local, voltando alguns minutos depois, atirando no petista, Marcelo Arruda.
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Júri Popular
Gustavo Arguello, juiz da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, determinou que Jorge Guaranho fosse a júri popular em dezembro de 2022.
A defesa do policial penal aplicou recurso da decisão e após quase 4 meses, desistiu da interposição.
Os advogados justificam a desistência, pois estão “confiantes de que a inocência de Guaranho será reconhecida em julgamento”.
Jorge Guaranho está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
O policial penal será julgado no júri popular pelo crime de homicídio duplamente qualificado.
*Sob supervisão de Francisco Santos