O acidente com o avião que estava a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas não foi causado por erro do piloto e nem da aeronave.
A informação foi confirmada pelo advogado da família da artista, Robson Cunha, nesta segunda-feira (15).
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Conforme o relatório, um cabo de energia foi apontado como o principal causador do acidente, mas ainda é necessário esperar a conclusão do inquérito realizado pela Polícia Civil de Minas Gerais.
O resultado é do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi apresentado nesta tarde, em Brasília.
O documento indica que sejam colocados identificadores nas linhas de transmissão, “ainda que esteja fora do perímetro de segurança do aeroporto, para evitar novos acidentes”, afirma Cunha.
O advogado explica ainda que o trabalho do Cenipa não visa acusar, mas, sim, indicar os responsáveis e criar certas precauções para que situações, como a que ocorreu com a cantora, sejam evitadas.
Família de Marília Mendonça não esteve presente
Bem antes da divulgação do relatório para a imprensa, Robson Cunha, advogado da família de Marília Mendonça havia afirmado durante uma coletiva que o acidente não foi causado por erro do piloto nem por falha da aeronave.
“De modo geral, o Cenipa entende que não houve nenhum erro do piloto. Atitudes tomadas fora do plano de voo não são erradas”, disse Cunha.
O relatório, no entanto, diz que a decisão do piloto foi “inadequada acerca de parâmetros da operação da aeronave” no momento da aproximação com o aeroporto.
A família de Marília Mendonça não quis comparecer na apresentação do documento.
Ainda segundo o advogado, a mãe da cantora “entende que nada do que vier a ser tratado vai trazer Marília de volta e o interesse é que, a partir de hoje, não ocorram acidentes como esse”.
Morte de Marília Mendonça
O acidente que resultou na morte da eterna “Rainha da Sofrência”, aos 26 anos, no auge da carreira aconteceu no dia 5 de novembro de 2021.
Ela saiu do aeroporto Santa Genoveva em Goiânia, às 16h com destino à cidade de Caratinga no interior de Minas Gerais, onde faria um show na cidade naquela noite.
Só que a aeronave que transportava a equipe da cantora caiu, em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce.
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Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular e tinha autorização para fazer táxi aéreo.
Além de Marília Mendonça, morreram Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abicieli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista), vítimas de politraumatismo. As mortes aconteceram depois que todos já estavam no chão.