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Ministro permite exibição de programa televisivo sobre caso Henry Borel

Caso Henry Borel contribuiu para que homicídio contra menores de 14 anos se tornasse crime hediondo - Foto: Divulgação

Caso Henry Borel contribuiu para que homicídio contra menores de 14 anos se tornasse crime hediondo - Foto: Divulgação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes liberou a exibição do programa sobre o caso Henry Borel.

A decisão do ministro do STF ocorreu noite desta quarta-feira (17).

O caso seria apresentado nesta quinta-feira (18), no programa Linha Direta. E havia sido proibido após uma decisão da Juíza Elizabeth Louro do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Henry morreu, em 2021, anos 4 anos.

As informações são da colunista Patrícia Kogut.

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A suspensão havia ocorrido após pedido da defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho.

O grupo de comunicação recorreu da liminar que foi aceito pelo ministro Gilmar Mendes.

Em sua decisão, ministro afirma que houve uma intensão de censurar a exibição de matéria.

“Claro propósito de censurar a exibição da matéria jornalística de evidente interesse público”, decidiu o ministro.

O programa será exibido nesta quinta-feira (18).

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Caso Henry Borel

Henry Borel Medeiros morreu em 8 de março de 2021, após uma hemorragia interna e laceração no fígado causada por uma ação contundente.

O menino foi levado pela mãe, Monique Medeiros, e pelo padrasto, Dr. Jairinho, ao Hospital Barra D’Or, unidade da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

A criança já chegou sem vida à unidade de saúde e tinha manchas roxas em várias partes do corpo, conforme a perícia.

A perícia constatou que a causa da morte dele foi laceração hepática.

O laudo do IML ainda apontou que o Henry sofreu diversas lesões graves em várias partes do corpo.

As investigações concluíram que Jairinho agredia o menino e que a mãe sabia e se omitia.

O casal foi preso e aguarda o julgamento por homicídio.

O Dr. Jairinho também responde à acusação de tortura e coação.

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