A Polícia Civil da Bahia investiga a morte da tiktoker cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, que morreu na última quinta-feira (6) após ser baleada no pescoço.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Ela foi atingida pelos disparos em casa, onde morava com o esposo, também de 14 anos, em Guaratinga, no extremo sul da Bahia.
Há cerca de dois meses, a jovem havia casado com um rapaz, que não teve a identidade revelada, por também ser menor de idade.
De acordo com familiares, a menina foi levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Investigações da polícia
Conforme informações obtidas durantes as investigações, a família de Hyara e de seu marido não se davam bem.
Por isso, o companheiro da vítima é uma das principais suspeitas do crime.
Além dele, os agentes também investigam o sogro e a sogra de Hyara.
RELACIONADAS
+ VÍDEO: Jojo Todynho flagra ‘surubex’ no cruzeiro do Safadão e grava stories
+ Wesley Safadão: saiba quais celebridades embarcaram no navio do artista
+ Durante sedação, MC Marcinho usa ‘pulmão artificial’ em tratamento cardíaco
Cigana morta pelo sogro?
A delegacia responsável pelas investigações trata o caso da mote da cigana como feminicídio, por já ter indícios da autoria do crime.
“Uma pistola calibre 380 com dois carregadores e munições foram apreendidos no local e encaminhados à perícia. Diligências e oitivas serão realizadas para esclarecer a motivação do crime, que já tem indícios de autoria”, informou a Delegacia Territorial (DT) de Guaratinga.
Segundo o pai de Hyara, Hiago Alves da Silva, o genro e o pai do jovem são os responsáveis pelo assassinato de sua filha.
Além de acusar a família do genro, Hiago chegou a ameaçar o assassino da cigana Hyara.
Em um áudio que circula nas redes sociais, ele diz que por causa de Hyara, vai morrer muita gente.
Dia do crime
Hiago recebeu uma ligação horas antes de Hyara ser baleada em casa.
Na ligação, a jovem pediu para o pai ir até sua casa mais tarde para conversar.
Ele relatou que negou o pedido da filha por acreditar que, após o casamento, a família da noiva deve intervir pouco no relacionamento.