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Assassino de Marielle fugiu para casa da mãe após crime no Rio, diz Queiroz

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Marielle Franco foi morta em 2018, aos 38 anos - Foto: Reprodução/Redes sociais Marielle Franco

Após assassinar a vereadora Marielle Franco, em 2018, o ex-policial militar Élcio Queiroz disse que Ronnie Lessa pediu que ele dirigisse até a casa da mãe dele.

O relato ocorreu durante delação premiada e foi divulgado nesta segunda-feira (24).

“No meio caminhou ele falou pra tocar pra casa da mãe dele – a mãe dele é no Meier”, disse Queiroz 

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O ex-policial afirmou que após chegarem na casa da mãe de Lessa, o suposto assassino estava preocupado, pois não sabia se existiam câmeras no local.

Ambos desceram do carro e Lessa tocou o interfone, em seguida seu irmão Denis Lessa encontrou com a dupla no portão.

Na sequência, conforme o relato de Queiroz, o ex-policial reformado entregou uma bolsa preta usada no crime para o irmão e pediu que ele chamasse um táxi.

“Quando voltei com a bolsa, o irmão dele já estava lá. Aí começou a conversar com o irmão e pediu pra pedir um táxi pra ir pra Barra. Nisso o irmão disse que iria lá em cima pra pedir o táxi pela TAXI MEIER, que ele já teria cadastro”, diz Élcio.

O carro que levou a dupla ao condomínio onde Lessa morava era um Toyota Etios, segundo Queiroz, o motorista era branco e de meia-idade.

Caso Marielle Franco

Em Março de 2018, a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados na Zona Central do Rio de Janeiro.

Treze disparos foram efetuados contra o carro da vereadora.

Marielle foi atingida por quatro tiros na cabeça. Anderson levou ao menos três tiros nas costas.

Os criminosos fugiram imediatamente.

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