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Operação da PM no Guarujá-SP deixa ao menos 8 mortos; Tarcísio nega ‘excessos’

Coletiva sobre operação no Guarujá com participação do governador Tarcísio Freitas - Foto: Ronaldo Silva/Photo Press/Estadão Conteúdo

Coletiva sobre operação no Guarujá com participação do governador Tarcísio Freitas - Foto: Ronaldo Silva/Photo Press/Estadão Conteúdo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), negou ‘excessos’ em operação policial no município de Guarujá.

Além disso, o representante do estado confirmou oito mortes e dez prisões durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (31).

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A operação policial começou após o soldado Patrick Bastos Reis ser executado durante patrulha noturna na cidade.

Em contramão à afirmativa do governador, a Ouvidoria das Polícias de São Paulo menciona dez mortes e denuncia torturas e ameaças.

Megaoperação em Guarujá

A megaoperação da Policial Militar iniciou em resposta à morte de Patrick Bastos, executado na última quinta-feira (27).

A operação da PM começou na sexta-feira (29), com testemunhas apresentando supostas ameaças e abuso de poder.

O ouvidor Claudio Aparecido da Silva mencionou relatos da comunidade, onde diziam que os policiais haviam ameaçado 60 pessoas de morte.

Conforme informações no UOL, Erickson David da Silva foi detido neste domingo (30) como suspeito de atirar contra o soldado.

Parecer do governo

Em resposta à Ouvidoria, o governo de São Paulo tratou as denúncias como “narrativas” para afetar a operação.

“Cada ocorrência é investigada. Não há ocorrência que não seja investigada. Agora, não podemos permitir que a população seja usada e não podemos sucumbir a narrativas. A gente está enfrentando o tráfico de drogas. A gente está enfrentando o crime organizado, e a gente tem de ter consciência disso”, relatou Tarcísio.

Ainda segundo o governador, as mortes foram decorrentes de confrontos entre policiais e traficantes.

“Foram oito ocorrências ao longo dessa operação. A polícia quer evitar o confronto de toda forma, ninguém quer o confronto. Agora, temos uma polícia treinada e que segue as regras de engajamento”, reiterou.

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Morte de ambulante

A comunidade denuncia que um vendedor ambulante, com passagem pela polícia, foi morto e torturado durante a operação no Guarujá.

Segundo a família, o ambulante Felipe Vieira Nunes, de 30 anos, informou que sairia de casa após supostas ameaças da PM.

Em depoimento ao jornal Folha de S. Paulo, três pessoas mencionaram que o ambulante havia suspendido atividades criminosas.

PM morto no Guarujá

O polícia militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi atingido próximo ao tórax com um disparo a mais de 50 metros de distância.

Conforme as informações apresentadas, o atirador estava no alto do morro, onde podia observar sem ser visto pelos agentes.

Policial militar estava fazendo patrulhamento noturno na região – Foto: Arquivo pessoal
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