O número de mortos em decorrência a passagem de um ciclone no Rio Grande do Sul chegou a 41.
Mais dois óbitos foram registrados, nesta quinta-feira (7), nas cidades de Muçum e de Roca Sales, interior do estado.
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Ainda na manhã desta quinta, outras duas mortes foram registradas em Imigrante e Cruzeiro do Sul.
O número de feridos, de resgatados e de cidades afetadas também foi atualizado no boletim divulgado na noite desta quinta.
As mortes registradas no Rio Grande do Sul já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho.
O governador Eduardo Leite confirmou que se trata da pior tragédia natural que já atingiu o estado.
Ciclone
O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da segunda-feira (4).
Conforme se deslocou em direção ao oceano, o fenômeno ganhou intensidade. À noite, formou-se o ciclone.
Previsão do tempo
A população do Rio Grande do Sul deve ficar preparada para mais dias com chuvas durante o feriadão de 7 de Setembro.
Após a formação de uma área de baixa pressão atmosférica e a formação de um novo ciclone extratropical entre o Sul do Rio Grande do Sul e o Uruguai, trazendo alto volume de chuvas e o maior número de mortes já registrados por um evento climático na história recente do estado, grandes volumes de precipitação são esperados para o período.
De acordo com a Climatempo, a chuva na quinta-feira (7) atingirá todo o território gaúcho, mas será mais volumosa no centro-sul do estado, em contraste ao que vem acontecendo desde o início do mês.
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