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Caso Heloísa: investigação da PRF detecta contradição entre agentes

Criança de 3 anos é baleada dentro do carro ao voltar de passeio com a família - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Criança de 3 anos foi baleada dentro do carro ao voltar de passeio com a família - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontrou contradições nos depoimentos dos agentes envolvidos na ação que resultou na morte da menina Heloísa dos Santos Silva, que tinha 3 anos.


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Conforme a corporação, a investigação interna obteve declarações dos policiais que atuaram na ação e dos agentes que foram até o hospital em que a criança foi levada, no dia 7 de setembro.

Um familiar da vítima contou ao Ministério Público Federal que agentes federais estiveram no hospital logo após o ocorrido e um deles teria intimidado um membro da família.

Conforme o g1, 28 policiais estiveram, de fato, no hospital logo após a criança ser baleada na cabeça.

As investigações também apuram denúncias de que o pai de Heloísa teria sido retirado para depor sob intimidação dos agentes.

Há ainda apuração sobre o fato do veículo da família ter sido mexido e que teria ocorrido manipulação nas informações do projétil encontrado na cena do crime.

A Justiça negou o pedido de prisão dos três policiais envolvidos na morte da menina, no entanto, eles terão que usar tornozeleira eletrônica e se manter afastados do serviço.

PRF no hospital

A Polícia Rodoviária Federal disse que enviou viaturas ao Hospital Adão Pereira Nunes em apoio aos agentes.

A corporação temia manifestação popular e a possível agressão aos envolvidos na ocorrência.

Ainda segundo o órgão, as condutas de cada servidor envolvido no caso serão apuradas de forma individual.

As investigações do caso Heloísa são conduzidas pela Delegacia da PF em Nova Iguaçu, no Rio.

Relembre o caso

Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, foi baleada dentro do carro da família na noite de quinta-feira (7/9) no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

A família de Heloísa mora em Petrópolis e voltava de Itaguaí, na região metropolitana do Rio, onde passaram do dia 7 de Setembro.

A criança estava no veículo com os pais, a irmã de 8 anos e a tia, quando os disparos foram efetuados.

Os parentes que estavam no veículo afirmam que os tiros partiram dos agentes federais.

De acordo com a família de Heloísa, o tiro acertou a coluna e a cabeça da criança.

Heloísa foi levada às pressas ao Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, e faleceu após dois dias de internação.

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