Uma falsa psicóloga foi sentenciada a 36 anos de prisão por prestar atendimento a crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Santa Fé do Sul, cidade de São Paulo.
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Conforme o processo, a sentença determina a pena em regime fechado por violação do artigo 171 do Código Penal e 25 dias em regime semiaberto devido à prática irregular da profissão.
O Ministério Público de São Paulo esclareceu que uma medida cautelar alternativa à prisão foi aplicada, exigindo que a mulher compareça mensalmente ao tribunal para informar e justificar suas atividades.
Além disso, como forma de compensação pelos danos emocionais e psicológicos infligidos às crianças, a mulher está obrigada a pagar uma indenização de R$ 20 mil a cada uma das famílias afetadas.
Atuação da falsa psicóloga
Segundo informações do Ministério Público, a falsa psicóloga atuava como assessora pedagógica em uma escola e alegava que vários alunos eram portadores de autismo.
Dessa forma, ela passou a atrair os pais das crianças oferecendo tratamento em seu consultório particular.
No entanto, a mulher não tinha formação em psicologia e apresentou um diploma falso, como confirmado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pelo Conselho Regional de Psicologia.
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