Cinco guardas civis municipais (GCMs) confessaram à Polícia Civil a tortura, com sexo oral, praticada contra dois jovens, em São Paulo.

O grupo confessou, nesta quinta-feira (21), que estava presente quando o ex-subcomandante da guarda Emanuel Formagio, de 43 anos, obrigou um jovem a fazer o oral no amigo.

O caso aconteceu em maio deste ano em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

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Formagio é o único envolvido no caso que continua foragido, há 42 dias. Ele teria ameaçado de morte os colegas de farda.

De acordo com informações, apenas um dos rapazes realizou sexo oral, sob ameaça, no amigo.

O ato foi interrompido pela chegada da família no local da abordagem.

Os cinco guardas, que foram presos a pedido da polícia, negaram qualquer envolvimento com o crime em depoimentos anteriores.

Entretanto, em novo depoimento, eles acabaram admitindo o que aconteceu.

Ao Metrópoles, o delegado Luís Hellmeister, que investiga o caso, afirmou que os envolvidos confessaram que estavam presentes na hora em que a tortura aconteceu, mas que não estavam diretamente envolvidos no caso.

Ainda de acordo com informações do delegado, o caso já está praticamente fechado, com a investigação concluída, resta apenas realizar a prisão de Formagio.

A Prefeitura de Itapeceria da Serra não se posicionou.

Na ocasião do crime, a gestão municipal afirmou que a Corregedoria da GCM havia protocolado um pedido de acesso ao Inquérito Policial para que pudesse tomar as medidas cabíveis.

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