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Imagens ‘parecem’ confirmar agressão contra filho de Moraes, diz PF

Moraes foi hostilizado no aeroporto de Roma, na sexta (14) - Foto: Reprodução/GloboNews

Moraes foi hostilizado no aeroporto de Roma, na sexta (14) - Foto: Reprodução/GloboNews

As gravações no aeroporto de Roma “parecem” confirmar a agressão contra o filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em junho deste ano, conforme relatório preliminar divulgado pela Polícia Federal.

As informações foram divulgadas na noite de quarta-feira (4) após verificação das imagens enviadas pelas autoridades da Itália.

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Conforme o relatório, as imagens mostram um tapa com as costas da mão no filho do ministro.

A agressão teria partido de Roberto Mantovani, que estava acompanhado da esposa Andrea Munarão.

Mantovani e sua família são investigados por suposta injúria e agressão física contra Moraes e sua família.

O inquérito foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após ter sido provocada pelo próprio ministro.

Agressão contra Moraes e família

Conforme descrito pelo agente da PF, Clésio Leão de Carvalho, as imagens do Aeroporto Internacional de Roma teriam praticado os crimes contra o ministro e família.

“[as imagens] permitem concluir que Roberto Mantovani Filho e Andreia Munarão provocaram, deram causa e, possivelmente, por suas expressões corporais mostradas nas imagens, podem ter ofendido, injuriado ou mesmo caluniado o ministro Alexandre de Moraes e seu filho Alexandre Barci de Moraes”, escreveu Carvalho.

O agente detalha ainda sobre a breve discussão entre os envolvidos, que teria sido “visivelmente” motivada por Andreia Munarão.

“[…] provocaram uma aparente verbalização por parte de Barci, Roberto Mantovani levantou a mão direita e atingiu o rosto (ou os óculos) de Alexandre Barci de Moraes, deslocando ou fazendo sair de sua face o acessório do filho do ministro”, acrescenta o texto.

Sigilo derrubado

Relator do caso no STF, o ministro Dias Toffoli derrubou na quarta-feira (4) o sigilo das investigações.

Ele manteve, contudo, o segredo sobre as imagens, liberando apenas os documentos do processo que analisam as gravações.

Os autos do processo incluem também os depoimentos dos envolvidos, que negam as agressões.

Toffoli ainda ampliou em mais 60 dias o prazo para a PF concluir investigação sobre o caso.

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