Durante a primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre a viabilização da BR-319 nessa quarta-feira (22), o governo do Amazonas solicitou que é preciso avançar e apresentar medidas concretas sobre a rodovia.
Segundo o governador do estado, Wilson Lima (União Brasil), a BR deve ser entendida como um projeto do Brasil, não somente do Amazonas.
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O gestor solicitou ao Ministério dos Transportes a identificação das competências de todos os envolvidos na questão da rodovia federal que liga Manaus ao restante do país.
Outras duas reuniões estão previstas, segundo o ministro Renan filho, incluindo visita à rodovia.
“Eu pedi ao ministro que se montasse um comitê ou um grupo que tivesse legitimidade para que mostrasse quem está envolvido no processo e como está envolvido, entendendo que esse é um projeto não do Amazonas, não de Rondônia ou de Roraima, mas que esse é um projeto de importância nacional”, destacou Wilson.
Foi apresentado na reunião do Grupo de Trabalho um panorama da atual situação da BR-319 e o compromisso do grupo de apresentar, em 90 dias, o cronograma com o que deve ser feito para recuperar a rodovia.
Também há dois projetos de recuperação do trecho do meio sendo feitos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com previsão de conclusão para julho de 2024.
Na ocasião, também foi reforçado que se defina competências quanto ao licenciamento da obra e datas de cada etapa a ser executada.
Uma das propostas em discussão é que a rodovia seja uma estrada com governança feita por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).
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Grupo de Trabalho e BR-319
O Grupo de Trabalho tem a missão de apresentar propostas e soluções com diálogo e colaboração, após identificar os principais problemas da rodovia.
A BR-319 tem cerca de 918 quilômetros de extensão e faz a ligação entre as capitais Manaus e Porto Velho (RO) e outras regiões do Brasil.
Porém, boa parte dela, em especial do trecho do meio, não é pavimentada.