As pontuações do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) em matemática, leitura e ciências foram abaixo da média.
É o que revelou os resultados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira (5).
O país obteve, 379 pontos em matemática, 410 em leitura e 403 em ciências.
Em comparação com 2018, o desempenho foi inferior, com 384 pontos em matemática, 413 em leitura e 404 em ciências.
Menos de 50% dos alunos alcançaram o nível mínimo de aprendizagem em matemática e ciências.
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O relatório destaca que, ao longo de um extenso período, as médias esperadas do Pisa têm permanecido praticamente inalteradas em matemática, leitura e ciências, com pequenas flutuações, na maioria das vezes, não verificadas desde 2009.
O Brasil continua abaixo da média dos países da OCDE nas três disciplinas, registrando, 472 pontos em matemática, 476 em leitura e 485 em ciências.
Cada 20 pontos representam um ano escolar, indicando que o Brasil está aproximadamente quatro anos atrás em ciências em comparação com os membros da OCDE.
No ranking global, o Brasil ocupa a 64ª posição em matemática, 53ª em leitura e 61ª em ciências, ficando atrás de outros países latino-americanos, como o Chile, Uruguai, México e Costa Rica.
Em relação à matemática, apenas 27% dos alunos brasileiros atingiram o nível 2 de proficiência, considerado o patamar mínimo de aprendizagem, em comparação com a média de 69% da OCDE.
Apenas 1% dos estudantes alcançaram os níveis 5 ou 6, os mais altos, enquanto a média da OCDE é de 9%.
Na leitura, metade dos estudantes no Brasil atingiu o nível 2 ou superior, embora isso ainda seja inferior à média da OCDE, que é de 74%.
No entanto, apenas 2% dos alunos brasileiros atingiram os patamares 5 e 6.
Em ciências, cerca de 45% dos alunos brasileiros alcançaram o nível 2, em comparação com a média de 76% da OCDE.
Apenas 1% dos estudantes brasileiros obtiveram melhor desempenho nos patamares 5 e 6.
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