Viralizou nos últimos dias o vídeo do ex-policia militar Evandro Guedes incitando, supostamente, a violação de cadáveres de mulheres.
A declaração aconteceu durante uma aula, na escola preparatória para concursos públicos AlfaCon, sobre Código Penal.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Na ocasião, o ex-policial mencionou o crime de vilipêndio de cadáver, ironizando a pena prevista para quem realiza o ato.
“Mas a pena é desse ‘tamanhozinho’. Vale a pena responder”, disse.
O ex-policia militar Evandro Guedes ainda é criticado por ‘ensinar’, no vídeo, técnicas para cometer o vilipêndio de cadáver.
A notícia foi apresentada pela Carta Capital, que disse não haver confirmação sobre a data de gravação do vídeo.
RELACIONADAS
+ Crânios de cadáveres são furtados de cemitério no litoral de São Paulo
+ Projeto pune prática sexual com crianças, idosos e cadáveres
Pronunciamento de ex-policial
Em resposta as acusações, Evandro Guedes disse que estava apenas dando um exemplo durante a aula.
“Primeiro que se ela está morta, ela não é uma mulher”, disse, ao responder um internauta que lhe acusa de defender o abuso de mulheres. “Ela é um defunto, não é uma pessoa viva. Não tem mais personalidade jurídica, porque ela morreu”, continuou.
No exemplo, o ex-policial disse “então imagina filho, você que é virgem, aí você passa em um concurso técnico de necrópsia de nível médio, aí você está lá e vem uma menina do Pânico na TV morta (…) Duas horas da manhã e não tem ninguém. Você bota a mão e ‘quentinha’ ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime”, diz.
Para se justificar, Evandro Guedes disse que a sua fala foi apenas uma ‘ficção jurídica’.
Pronunciamento AlfaCon
Em nota, a escola, onde Evandro Guedes é um dos fundadores, disse que o vídeo foi tirado de contexto.
Ainda segundo a instituição, o vídeo foi tirado do ar “para que nenhuma pessoa mais faça mau uso do conteúdo e em respeito a todos”.