Ícone do site Portal Norte

Nove em cada dez brasileiros não se arrependem do voto em 2022, diz pesquisa

Nove em cada dez brasileiros não se arrependem do voto em 2022, diz pesquisa

Eleições de 2022 - Foto: Reprodução/ Tomaz Silva/ Agência Brasil

Mais de um ano após a eleição mais acirrada da história do país, a polarização política segue forte entre o eleitorado brasileiro.

Uma pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira (19), aponta que nove em cada dez entrevistados mantém convicção no voto que fizeram nas eleições de 2022.

De acordo com a pesquisa, apenas 8% afirmam não terem feito a melhor escolha.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

A pesquisa foi feita no dia 5 de dezembro com 2.004 pessoas em 135 cidades de todo o país. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos.

Quanto aos candidatos, 9% disseram ter se arrependido do voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enquanto 7% dizem o mesmo com relação a Jair Bolsonaro (PL)

O governo Lula tem mostrado sinais de querer diminuir a polarização, tentando atrair o eleitorado de Bolsonaro.

No entanto, ainda há estímulos à polarização da parte do presidente.

Em reunião do diretório nacional do PT no último dia 8, Lula destacou a disputa entre ele e contra Bolsonaro e afirmou que na eleição, “se os adversários latirem, os petistas devem latir de volta”.

Eleitores convictos

A confiabilidade dos eleitores para com as respectivas preferências eleitorais seguem a mesma, com tendência de alta:

Um ano depois da eleição, a convicção do eleitorado em relação aos seus candidatos segue praticamente intacta: 30% dos pesquisados se declaram petistas; 25%, bolsonaristas.

Os índices são idênticos aos auferidos pelo instituto em dezembro do ano passado, logo após as eleições.

RELACIONADAS

+ Eleições 2022: PL pede anulação de votos em parte das urnas

+ 2º turno: AM tem 578,7 mil faltosos e 6,57% de votos brancos e nulos

Eleição

Lula derrotou Bolsonaro, então candidato à reeleição, com margem de 2,1 milhões de votos, ou 1,8%.

O placar final foi de 50,9% a 49,1% dos votos válidos. Foi a vitória eleitoral mais acirrada desde a redemocratização do país.

Até então, o recorde havia sido na eleição de 2014, em que Dilma Rousseff (PT) derrotou Aécio Neves (PSDB) com uma margem de 3,28%.

Sair da versão mobile