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Perícia confirma que mãe e Filho foram envenenados em Goiânia

Perícia realizada pela Polícia Técnico-Científica de Goiás confirmou que houve envenenamento de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, mortos nos dias 17 e 18 de dezembro, respectivamente, em Goiânia.

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A advogada Amanda Partata Mortoza, ex-namorada do filho de Leonardo, é suspeita de cometer assassinato e está presa. Ela nega ter cometido os crimes.

A suspeita da polícia é de que a suspeita envenenou “doces de pote” servidos por ela em um café da manhã para o ex-sogro e para a mãe dele.

A advogada, de 31 anos, havia dito para a família do antigo namorado que estava grávida, mas os exames não apontaram gestação.

Ainda no domingo, após o café da manhã, mãe e filho foram internados com dores abdominais, vômitos e diarreia.

A perita Mayara Cardoso informou que a substância foi encontrada tanto em amostras dos doces quanto nos corpos das duas vítimas. Disse ainda que ela é bastante conhecida e de alta toxicidade e letalidade. Uma pequena quantidade, segundo ela, é capaz de causar danos irreversíveis.

O nome da substância não foi divulgado para não incentivar outros casos. O veneno foi encontrado em duas das quatro amostras de doce periciadas.

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Possível motivação do crime

Na ocasião da prisão de Amanda, o delegado que apura as mortes, Carlos Alfama, disse que o crime teria sido motivado por um “sentimento de rejeição” pelo fim do relacionamento da suspeita com Leonardo Filho, que durou cerca de 45 dias e acabou em 10 de agosto.

Segundo a polícia, desde 27 de julho, Leonardo Filho tem recebido ameaças por perfis falsos em redes sociais, ligações telefônicas e mensagens.

A polícia concluiu que elas partiram de perfis falsos criados por Amanda. O número original do celular que ligava e mandava mensagens era mascarado.

Este número de celular original está registrado no nome do irmão da Amanda e o número para recuperação de senha era o de Amanda, afirma a polícia.

Leonardo Filho chegou a bloquear 100 números de telefone.

Além de Leonardo, a família era ameaçada, com frases como “depois não adianta chorar em cima do sangue dele”. Segundo informações, a boa relação com a família era falsa.

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