Três alunos de medicina, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), foram suspensos após serem investigados por fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Moisés Oliveira Assunção, André Rodrigues Ataíde e Eliezio Bastos Ataíde estão impedidos de acessar o campus da universidade em Marabá.

Segundo a Universidade, a suspensão tem como intuito garantir a transparência das investigações.

A defesa de André Ataíde, principal investigado, afirma que a suspensão é ilegal, uma vez que não houve ainda conclusão do inquérito da Polícia Federal.

Segundo as investigações, André fez a prova do Enem no lugar de Moisés (2023) e Eliésio (2022), aprovados em medicina.

Alvos da PF

O principal alvo é o estudante André Ataíde, de 23 anos. Ele seria a pessoas que fez as provas no lugar dos outros suspeitos.

André está no sétimo período do curso de Medicina na UEPA. Segundo a PF, há informações de que ele teria recebido cerca de R$ 150 mil para fraudar a prova.

Outro suspeito é Eliésio Ataíde, de 25 anos, da mesma família de André, e foi “beneficiado” com a aprovação em 2022.

Ele cursa Medicina na UEPA, após André conseguir supostamente a aprovação para ele, e está indo para o segundo ano na instituição.

O terceiro é Moisés Assunção, de 25 anos, que era estudante de Psicologia na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

Ele teria feito inscrição para o Enem em 2023. Moisés escolheu o curso de Medicina na UEPA após ter nota alta; saiba mais aqui.