O Ministério Público Eleitoral processou Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo.

O órgão solicitou, portanto, a suspensão do seu registro de candidatura e uma investigação por abuso de poder econômico.

Essa ação surgiu após o PSB, partido da candidata Tabata Amaral, afirmar que Marçal adota uma “estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais”.

O Ministério Público Eleitoral fundamenta seu pedido com base na Lei Complementar n.º 64/90.

De acordo com a lei, as transgressões relacionadas à origem de valores financeiros, abuso de poder econômico, abuso de autoridade e uso inadequado de meios de comunicação em benefício de campanhas eleitorais devem ser severamente punidas.

Em vista disso, a lei prevê a cassação do registro ou diploma e a inelegibilidade por até oito anos, caso se prove a veracidade das acusações.

Além disso, a ação menciona uma reportagem do jornal O Globo, divulgada no dia 16 de junho com o título: Marçal turbina audiência nas redes sociais com promessa de ganhos financeiros a apoiadores

Por fim, a representação inclui vídeos e sites noticiosos que mostram Pablo Marçal “desenvolvendo uma estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais e serviços de streaming que, com os olhos voltados para as eleições, se reveste de caráter ilícito e abusivo”.

Portal Norte, a sua referência em notícias do Amazonas, Brasília, Acre, Roraima, Tocantins e Rondônia. Informações atualizadas e confiáveis para você.