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Felipe Prior é réu em novo caso de estupro; entenda

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Felipe Prior já foi condenado por estupro - Foto: Reprodução/Redes sociais

Condenado a oito anos de prisão por estupro no início de setembro, o ex-participante do “BBB20” Felipe Prior agora enfrenta mais um processo pelo mesmo crime.

A nova denúncia foi apresentada em maio de 2023 e aceita pela Justiça de São Paulo no mês seguinte. Na última semana, o Ministério Público (MP) apresentou suas alegações finais sobre o caso.

Entenda a nova acusação de estupro contra Felipe Prior

De acordo com o MP, o crime ocorreu durante o Carnaval de 2015, em Votuporanga, no interior paulista. Prior teria forçado uma relação sexual com a vítima dentro de uma barraca.

O assédio começou ainda na piscina, na presença de outras pessoas, e continuou na barraca, onde ele tentou forçar sexo oral e, utilizando força física, imobilizou a vítima para consumar o ato sexual, apesar da resistência dela.

O ataque foi interrompido quando uma amiga da vítima se aproximou, permitindo que a mulher escapasse.

O MP argumenta que os depoimentos da vítima e de testemunhas são suficientes para comprovar o crime, refutando a alegação de Prior de que a acusação foi motivada por ciúmes.

O órgão destaca que a vítima só relatou o ocorrido anos depois, ao perceber que havia sido vítima de estupro. O promotor também ressaltou que Prior já havia sido acusado de condutas semelhantes por outras mulheres, mostrando um padrão de comportamento.

Condenação por estupro

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou a condenação de Felipe Prior por estupro em uma decisão unânime no dia 10 de setembro, aumentando sua pena de seis para oito anos de prisão. O crime ocorreu em agosto de 2014, de acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público.

Em primeira instância, Prior havia sido condenado em julho de 2023 a seis anos de reclusão em regime semiaberto. Contudo, ao analisar o recurso da defesa, os desembargadores optaram por ampliar a pena, mantendo o regime semiaberto. O julgamento foi conduzido pelos desembargadores Luiz Tolosa Neto, Ruy Alberto Leme Cavalheiro e Márcia Lourenço Monassi.

Além dessa condenação, Prior enfrenta outras três acusações de estupro, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo.

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